Em honra de Diana, nós, castos moços e moças, cantamos a ti, castos moços e moças.
Ó Latonia, que do admirável Júpiter, deu-te à luz após mil sofrimentos, recostada a
uma oliveira em Delos, para que fosses a amante das montanhas, das florescentes
florestas, dos escondidos prados cercados, do troante rio. Até Juno (que tanto te
perseguiu) e as mulheres que dão à luz, dizem seres a poderosa Trivia, protetora das
encruzilhadas, e Luna, que nos ilumina com sua bastarda luz. São teus mensais ciclos
que medem nosso anual percurso. Possas tu receber tantos nomes quantos te
aprouverem, que continues a encher os lares dos camponeses e a preservares os
herdeiros de Romulo, como há tanto tempo fazes.