Complacente Tallus, mais fofo que o dorso de um coelho, macio como a
penugem das entre-coxas de um ganso, flácido como o lóbulo da orelha ou o lânguido
membro, envolto em teias de aranha, de um velho, torna-te mais rapace que um
furacão em fúria, quando a lua te mostra que os criados do vestiário estão
sonolentos e começam a bocejar. Devolve-me o manto que me roubaste, meu lenço de
Setabis, meus bordados da Bitínia que tens a ousadia de usar em público, como se
fosse um legado de teus antepassados. Deixe-os escapar de tuas unhas em garra e
devolvemos ou meu chicote há de gravar vergonhosos estigmas em tuas moles amcas e em
tuas macias mãos. E então hás de pular, como não é teu hábito, qual barquinho a que,
em pleno mar, um furioso vento surpreende