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 Gaius Valerius Catullus     
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Carmen 61
In   by  Julio S. Moraes.
Ó tu que habitas o Monte Helicon
E como Linus, filho de Urania, levarás
Uma delicada jovem àquele que será
Seu homem, ó deus das núpcias,
Ó deus Hymeneus!

Cinge tua fronte com flores,
Veste tua flâmea túnica que é
Fragrante a mangerona, e vem,
Teus níveos pés calçados
Com sandálias vermelhas!

Acordada que foste por cânticos de núpcias
Entoados por vozes argênteas,
Pisa forte com teus pés o chão
e agita as tochas ardentes
que tens em tuas mãos!

A boa virgem Junia,
Como a Vênus Idalea,
Frente ao juiz frígio, cobriu-se
Com seu véu. Que Manlius,
Bons presságios, possa trazer,

A ela que é qual mirto asiático
Cujo brilho de seus ramos floridos
As ninfas Hamadríades, umedecem
Somente para se divertirem,
Com seu límpido orvalho!

Portanto, vinde, achega-te aqui.
Afasta-te das grutas da Baeotia
E dos rochedos da Thespia,
Vinde a este lago
Que a ninfa Aganipe refresca.

Chame-se a noiva
À morada de que será dona,
Ela está desejosa pelo esposo, as mentes de ambos
Entrelaçadas pelo amor, qual hera tenaz
À árvore vizinha.

E vós, castas virgens,
Cuja data nupcial
Cedo chegará, entoai vossos cânticos
Ao deus Hymeneus,
Ó poderoso deus!

Ao ouvir seu chamado,
Apressa-se a vir,
Pois que é ele o guia da Vênus pudica,
Aquela que ata os nós
Dos honestos amores.

Qual o deus
Que melhor mereceria a invocação
Dos amantes que se amam?
Ó Hymeneus!
Ó deus dos laços conubiais!

Sois quem o trêmulo pai chama
Para proteger seus filhos,
Para quem as jovens virgens
Deixam-se desnudar; de cuja voz
O jovem nubente, impaciente e aflito,

Tenta ouvir os secretos ditames.
A quem as virgens pedem seu esposo,
Que entregais ao incontido noivo
A jovem em flor, arrancada a seus pais,
Ó Hymeneus, deus dos matrimônios!

E, Vênus, atentai a que, se ausente,
Os noivos não se entregariam
Àqueles prazeres indizíveis que
Desmerecer sua honra, a menos
Que os permitas.

Que deuses comparar-se a esses, ousariam?
Sem eles nenhuma casa pode gerar infantes,
Nem o pai propagar seu nome, mas podem
Se o quiserdes. Qual o deus que ousaria,
A um tão desmesurado deus, sofrer comparação?

Privada de tal culto sagrado,
T erra alguma pode enviar defensores
Às suas fronteiras, sem vosso desejo.
Que deuses têm maior força,
Ó deuses dos amores.

Ó virgem, aparecei, abri tua fechada porta.
Vê como brilham teus cabelos, à luz
Das tochas ardentes que trazes em tuas mãos.
. . . . .
. . . .
. . . . . .
. . . . . .
Um pudor ingênuo retarda seus passos
E, ainda que mais dócil, ela chora e chora
Por que é necessário partir agora.

Não chores mais,
Nada tens a temer, por que jamais
Outra mulher mais bela
Viu surgir do oceano,
O brilhante sol.

És única como a flor do jacinto
No multicolorido jardim de opulento
Dono. Mas, apressa-te. O dia foge,
Novel esposa. Por favor, escuta-me.

Vê como brilham teus cabelos à luz
Das tochas flamejantes, avança,
Inexperiente esposa. Não temas.
Teu esposo não é volúvel, não irá
Procurar indecentes escândalos,

Não vai descansar sua cabeça longe
De teus pequenos delicados seios.
Como a flexível vinha que se enlaça
Nas árvores vizinhas, assim o terás
Preso às tuas carícias. Mas, o dia foge,

Avança, novel esposa, ó tálamo nupcial,
Que para outros...
. . . . . .
. . . . . .
. . . . . .

Quão numerosos são os prazeres
Que a teu senhor promete
Esta noite que tão rápida passa, que
Alegrias em pleno dia. Mas, foge o dia!
Vem depressa, novel esposa!

Jovens,
Elevem mais alto as tochas,
Eis que vai chegando a vela purpúrea,
Então cantai, cadenciados, Eia, ao deus
Dos conúbios, ó deus Hymeneus!

Que os versos da Fescennia por muito
Tempo se calem e que o ex-catamito do noivo
Não recuse dar nozes aos meninos, ao ouvir
Falar do abandono de seu amor. Dê nozes
Aos meninos, catamito, agora inútil.

Por muito tempo deste nozes aos meninos,
Agora vais servir para correr pelas ruas
Gritando “Talassio”! carregando mulheres
Que outrora achavas rústicas para teu gosto.
Vamos, catamito, volte a dar nozes aos meninos.

E tu, noivo ungido com essências perfumadas,
É certo que lamentarás deixar teus catamitos,
Mas, afasta-te de teus imberbes e tonsurados
Favoritos, para o que terás a ajuda do deus
Himeneus, deus dos esponsais, deus das bodas!

Aqueles foram pequenos malfeitos
que te foram permitidos no passado,
mas não agora, ao esposo, não mais!
Mulher, não negue a teu esposo aquilo que ambos
Desejam, para que ele não vá procurá-los longe.

Vê como é rica e poderosa a casa de teu esposo.
Faz com que ela obedeça ao teu comando,
Até que chegue aquela época fatal, em que,
Trêmula e com teus cabelos, já brancos,
Terás que dizer “sim” a todos de tua casa.

Agora, sob favoráveis auspícios, transpõe
Com teus dourados pés, a soleira de tua casa,
E entra. Nela, teu esposo, sobre coxins de Tyro,
Te espera com os braços estendidos para ti,
Ó Hymeneus, deus do himeneu!


Semelhante ao teu, é o fogo que nela arde,
Ou talvez mais ardente ainda!
Ó deus Hymeneus!
Jovem, que acompanhas a noiva, afasta-te agora,
Deixa que ela se aproxime do leito de seu esposo.

Boas mulheres, de quem falam bem seus esposos,
Ajudem a noiva a acomodar-se no leito a que
Ansioso acorrerá o esposo, e deixem-na a sós.
Agora, esposo, podes vir. Tua mulher te aguarda
Em teu leito; a flor da juventude em seu rosto brilha,

Nele verás tanto a branca Artemísia
como a rubra papoula.
Mas, esposo (que os deuses me guardem), não és menos belo,
Vênus não foi contigo negligente. Mas foge o dia; avante,
Não te retardes.

Não te demoraste, eis-te aqui. Que a boa Vênus te ajude,
Pois que a todos mostras teu desejo e não escondes
Teu legítimo amor. Mais fácil seria contar os grãos de areia
Da África ou os astros que brilham no céu que as mil
Travessuras que um e outro irão brincar.

Brincai à vontade, e logo nos darão um filho,
De um nome tão antigo que não poderá
Extinguir-se e há de continuar mostrando
A nobre fonte que é e será.
Ó deus Hymeneus, deus dos contubérnios!

Quero ver um pequerrucho, qual fora um Torquato,
Agarrado ao avental da mãe, abrindo os braços ao pai
Que o acolhe com um doce sorriso!
Seja ele imagem viva do pai, como todos reconhecem,
Seja ele a testemunha de pureza de sua mãe!

Que as virtudes da mãe, garantia da nobreza,
Recaiam sobre ele, como a glória altiva que Penélope,
Mãe virtuosa, doou a Telêmaco!

Fechai as portas, virgens, já brincaste bastante.
E vós, esposos, vivei felizes; que vossa juventude
Vigorosa vos permita cumprir os deveres do amor!
In   by  Catullus.
Collis o Heliconii
cultor, Vraniae genus,
qui rapis teneram ad virum
virginem, o Hymenaee Hymen,
o Hymen Hymenaee;

cinge tempora floribus
suave olentis amaraci,
flammeum cape laetus, huc
huc veni, niveo gerens
luteum pede soccum;

excitusque hilari die,
nuptialia concinens
voce carmina tinnula,
pelle humum pedibus, manu
pineam quate taedam.

namque Iunia Manlio,
qualis Idalium colens
venit ad Phrygium Venus
iudicem, bona cum bona
nubet alite uirgo,

floridis velut enitens
myrtus Asia ramulis
quos Hamadryades deae
ludicrum sibi roscido
nutriunt umore.

quare age, huc aditum ferens,
perge linquere Thespiae
rupis Aonios specus,
nympha quos super irrigat
frigerans Aganippe.

ac domum dominam uoca
coniugis cupidam novi,
mentem amore revinciens,
ut tenax hedera huc et huc
arborem implicat errans.

vosque item simul, integrae
virgines, quibus advenit
par dies, agite in modum
dicite, o Hymenaee Hymen,
o Hymen Hymenaee.

ut libentius, audiens
se citarier ad suum
munus, huc aditum ferat
dux bonae Veneris, boni
coniugator amoris.

quis deus magis est ama-
tis petendus amantibus?
quem colent homines magis
caelitum, o Hymenaee Hymen,
o Hymen Hymenaee?

te suis tremulus parens
inuocat, tibi uirgines
zonula solvunt sinus,
te timens cupida novos
captat aure maritus.

tu fero iuveni in manus
floridam ipse puellulam
dedis a gremio suae
matris, o Hymenaee Hymen,
o Hymen Hymenaee.

nil potest sine te Venus,
fama quod bona comprobet,
commodi capere, at potest
te volente. quis huic deo
compararier ausit?

nulla quit sine te domus
liberos dare, nec parens
stirpe nitier; ac potest
te volente. quis huic deo
compararier ausit?

quae tuis careat sacris,
non queat dare praesides
terra finibus: at queat
te volente. quis huic deo
compararier ausit?

claustra pandite ianuae.
virgo adest. viden ut faces
splendidas quatiunt comas?
. . . . . . . .
. . . . . .

. . . . . . . .
. . . . . . . .
tardet ingenuus pudor.
quem tamen magis audiens,
flet quod ire necesse est.

flere desine. non tibi Au-
runculeia periculum est,
ne qua femina pulcrior
clarum ab Oceano diem
viderit venientem.

talis in vario solet
diuitis domini hortulo
stare flos hyacinthinus.
sed moraris, abit dies.
prodeas nova nupta.

prodeas nova nupta, si
iam videtur, et audias
nostra verba. viden? faces aureas quatiunt comas:
prodeas nova nupta.

non tuus levis in mala
deditus uir adultera,
probra turpia persequens,
a tuis teneris volet
secubare papillis,

lenta sed velut adsitas
vitis implicat arbores,
implicabitur in tuum
complexum. sed abit dies:
prodeas nova nupta.

o cubile, quod omnibus
. . . . . . .
. . . . . . .
. . . . . . .
candido pede lecti,

quae tuo veniunt ero,
quanta gaudia, quae vaga
nocte, quae medio die
gaudeat! sed abit dies:
prodeas noua nupta.

tollite, o pueri, faces:
flammeum video venire.
ite concinite in modum
'io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.'

ne diu taceat procax
Fescennina iocatio,
nec nuces pueris neget
desertum domini audiens
concubinus amorem.

da nuces pueris, iners
concubine! satis diu
lusisti nucibus: lubet
iam seruire Talasio.
concubine, nuces da.

sordebant tibi villicae,
concubine, hodie atque heri:
nunc tuum cinerarius
tondet os. miser a miser
concubine, nuces da.

diceris male te a tuis
unguentate glabris marite
abstinere, sed abstine.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

scimus haec tibi quae licent
sola cognita, sed marito
ista non eadem licent.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

nupta, tu quoque quae tuus
vir petet caue ne neges,
ni petitum aliunde eat.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

en tibi domus ut potens
et beata viri tui,
quae tibi sine serviat
(io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee)

usque dum tremulum movens
cana tempus anilitas
omnia omnibus annuit.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

transfer omine cum bono
limen aureolos pedes,
rasilemque subi forem.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

aspice intus ut accubans
vir tuus Tyrio in toro
totus immineat tibi.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

illi non minus ac tibi
pectore uritur intimo
flamma, sed penite magis.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

mitte brachiolum teres,
praetextate, puellulae:
iam cubile adeat uiri.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

vos bonae senibus viris
cognitae bene feminae,
collocate puellulam.
io Hymen Hymenaee io,
io Hymen Hymenaee.

iam licet venias, marite:
uxor in thalamo tibi est,
ore floridulo nitens,
alba parthenice velut
luteumve papauer.

at, marite, ita me iuvent
caelites, nihilo minus
pulcer es, neque te Venus
neglegit. sed abit dies:
perge, ne remorare.

non diu remoratus es:
iam uenis. bona te Venus
iuverit, quoniam palam
quod cupis cupis, et bonum
non abscondis amorem.

ille pulveris Africi
siderumque micantium
subducat numerum prius,
qui uestri numerare volt
multa milia ludi.

ludite ut lubet, et brevi
liberos date. non decet
tam vetus sine liberis
nomen esse, sed indidem
semper ingenerari.

Torquatus volo parvulus
matris e gremio suae
porrigens teneras manus
dulce rideat ad patrem
semihiante labello.

sit suo similis patri
Manlio et facile insciis
noscitetur ab omnibus,
et pudicitiam suae
matris indicet ore.

talis illius a bona
matre laus genus approbet,
qualis unica ab optima
matre Telemacho manet
fama Penelopeo.

claudite ostia, virgines:
lusimus satis. at boni
coniuges, bene uivite et
munere assiduo ualentem
exercete iuventam.
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